O vereador Rafael Dutra, o Barriga (UB), apresentou nesta segunda-feira (25) o requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar a atuação da CEEE Equatorial em Pelotas. Como base, estão as demoras para o restabelecimento de energia elétrica após temporais como o de semana ada e o ciclone que atingiu o Estado em julho do ano ado.

Este é o segundo pedido de I em tramitação. Na semana ada, Cauê Fuhro Souto (PV) apresentou um requerimento para uma comissão investigar suspeitas de irregularidades na Secretaria de Assistência Social (SAS) do Município. Além destes dois pedidos, foi instalada na semana ada a I para investigar as suspeitas de desvios de recursos no Pronto Socorro de Pelotas. O regimento interno da Câmara permite que se tenha até três Is ao mesmo tempo.

No requerimento, Barriga cita os transtornos e prejuízos causados pela falta de energia, e lista Unidades Básicas de Saúde (UBSs), unidades de assistência social e estruturas do Sanep que tiveram seus funcionamentos afetados pela falta de luz. O vereador afirma já ter dez das sete s necessárias para a instalação da I. Até o fechamento desta reportagem, o sistema eletrônico da Câmara de Vereadores apontava apenas a do próprio proponente.

O requerimento da I da Assistência Social, apresentado por Fuhro Souto na sexta-feira ada, também conta apenas com a do próprio vereador no sistema da Câmara. No entanto, ele afirma já ter a confirmação da de outros três vereadores e também diz que irá o requerimento apresentado por Barriga.

Nesta legislatura, a I do Pronto Socorro foi a primeira a ser instalada e, menos de uma semana de sua abertura oficial, há chances de se ter três investigações parlamentares ao mesmo tempo. Jurandir Silva (PSOL), relator da I do PS, diz ter uma 'sutil preocupação' com a perda de foco em relação à I já instalada e afirma estar acompanhando e levando informações à investigação do Ministério Público sobre os serviços da CEEE Equatorial. "É um tema seríssimo, que gera profunda revolta e sofrimento na população. Não posso crer que se queira utilizar disso para desviar a atenção da opinião pública", disse.

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